terça-feira, 16 de setembro de 2014

Alguém topa um rolé na ambulância?

Até agora, nosso único incômodo era a falta de um quarto, mas mal sabíamos que o pior estava por vir. Na visita do Dr na UTI, ele constatou que uma das pecinhas que segurava o molde que ele colocou para que a pele não voltasse a cicatrizar tinha caído. Não sei bem descrever o que senti naquele momento, pra falar a verdade eu nem lembro bem, mas lembro de um olhar que nunca vou me esquecer, um olhar que só uma mãe pode ter vendo sua cria naquela situação, naquele momento eu estava mais preocupado com ela do que com o próprio problema que a falta daquela pecinha ia faltar. Ela que a mais de uma semana não dormia, aliás, a mais de 1 ano que ela não dorme direito, toda vez que ela deitava na cama, eu via em seus olhos a preocupação e a pergunta de quando isso ia acabar. Os dois são Guerreiros!!
E agora? O que poderia acontecer? Nos foi explicado que o molde poderia se mover e a cicatrização não acontecer da melhor forma, então a única saída era fazer o exame da laringoscopia e ver como estava a situação do molde. Mas esse exame não seria tão simples assim - lógico!! em se tratando de Yuri - o Dr Erik queria que ele fosse fazer o exame na clínica dele pois os aparelhos eram melhores, e como levar um paciente de UTI para fazer exame em outro local? De ambulância, lógico. Mas o pior foi a burocracia pra tal.
Fomos acordado as 6 da manhã nos informando que a Unimed não tinha autorizado o exame externo, que teria que ser feito lá mesmo, mas com nossa insistência e do médico, conseguimos a ambulância. Agora era correr contra o tempo para chegar na clínica antes do médico sair, mas qual a preocupação? Estávamos em uma ambulância não? "Liga logo essa sirene motorista e dê o gás"
Bebezinho indo passear no seu mais novo carango



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